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terça-feira, 12 de maio de 2009

A verdade sobre a MACONHA

Saiba mais sobre os efeitos da maconha, desvende os mitos e entenda o seu real impacto em diversos aspectos da saúde.
Existe um debate caloroso entre os defensores da legalização da maconha e aqueles que desejam mantê-la como droga ilícita. É muito difícil abordar este assunto, visto que, envolve questões não somente de saúde, mas também sociais, políticas e até mesmo de cunho moral e religioso.
A sociedade moderna está travando uma verdadeira guerra contra as drogas, mas o placar anda pessimista, com o consumo aumentando em praticamente todas as partes do mundo. A condição ilegal do consumo, produção e comercialização de drogas ilícitas tem contribuído para criação de toda uma rede de negócios criminosos que fomentam violência e miséria em todo mundo.
Tendo como ponto de partida estes argumentos, movimentos de cidadãos vêm buscando espaço para discutir a descriminalização da maconha. Diversas questões são levantadas na visão destes movimentos: “Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? Ou o tabaco? Ou o álcool?”
Outra questão levantada são os efeitos do uso recreacional e seu potencial de dependência para o indivíduo.
O tema é altamente carregado de ideologia e as pessoas têm convicções tão profundas sobre ele que qualquer convite ao debate pode ser interpretado como "apologia às drogas" e, portanto, punível com cadeia.
O Banco de Saúde reuniu nesta matéria diversas informações sobre maconha e seu impacto na saúde, com intuito de esclarecer sobre este tema polêmico.
Os efeitos da maconha (THC)
Os efeitos da maconha variam muito, dependendo da qualidade da erva, da quantidade consumida, da forma de consumo e da experiência do usuário. Os efeitos psicológicos da maconha incluem:
Alteração do humor, com tendência a euforia e relaxamento,
Distorções espaço-temporais,
Sensação de insights ou pensamentos mágicos,
Taquicardia,
Dilatação dos vasos sanguíneos oculares,
Boca seca,
Aumento do apetite,
Tontura.
Entretanto, doses elevadas podem provocar uma intoxicação aguda com alucinações audio-visuais, ansiedade, depressão, reações paranóicas e outras psicoses, além de incoordenação motora e desconforto físico.
Maconha faz mal à saúde?
Depois de mais de um século de pesquisas, a resposta não é simplista e necessita de uma avaliação em relação ao padrão de consumo e ao aspecto analisado. Veja abaixo um resumo do que se sabe:
Efeitos da maconha: Dependência
As estatísticas americanas mostram que 1% dos usuários de maconha faz uso pesado ou prejudicial, enquanto um a cada 300 usuários apresentam dependência de acordo com os critérios do DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças).
Muitos especialistas apontam que os efeitos da maconha podem estar ficando mais potentes. Ao longo dos últimos 40 anos, foi feito um melhoramento genético, cruzando plantas com alto teor de THC. Surgiram variedades como o Skank.
O fato é que, para quem é dependente maconha faz muito mal. Isso é especialmente verdadeiro para crianças e adolescentes, que não deveriam estar expostos a nenhuma forma de droga lícita ou ilícita.
Efeitos da maconha no desenvolvimento do câncer
Por muito tempo, os riscos do cigarro foram negligenciados e só nas últimas duas décadas ficou claro que havia uma bomba-relógio armada - porque os danos só se manifestam depois de décadas de uso contínuo. Há o temor de que os efeitos da maconha na indução do câncer possam se manifestar tardiamente.
Até o momento não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e outros associados ao cigarro, principalmente em usuários eventuais. No entanto usuários diários e por períodos maiores que 10 anos têm uma chance maior de desenvolver câncer.
Efeitos da maconha no cérebro e personalidade
A idéia de que maconha mata neurônios é repetida há décadas, mas não passa de mito.
Com relação a alterações fisiológicas e psicológicas, muitas experiências foram feitas revelando que o usuário de maconha, no momento do uso, fica com a memória de curto prazo prejudicada. Mas esse dano não é permanente. Basta interromper o uso que tudo volta a funcionar normalmente.
Os efeitos da maconha sobre raciocínio e coordenação motora são semelhantes, que ficam mais lentos quando o usuário fuma muito freqüentemente.
No entanto, existem pesquisas com usuários "pesados" e crônicos (aqueles que fumam vários baseados por dia há mais de 15 anos), mostrando que a concentração, memória, e raciocínio podem estar prejudicados de forma permanente.
Na comparação com o álcool, a maconha leva grande vantagem: beber muito provoca danos cerebrais irreparáveis e destrói a memória.
O maior risco para pessoas dependentes ou que fazem uso pesado da maconha é a síndrome amotivacional, nome que se dá à completa perda de interesse que a droga causa em alguns indivíduos.
Efeitos da maconha no coração
O princípio ativo da maconha, o THC, dilata os vasos sangüíneos e acelera os batimentos cardíacos. Isto por si só não oferece risco para a maioria dos usuários. No entanto, os efeitos da maconha em pessoas com problemas cardíacos podem agravar a doença.
Efeitos da maconha na fertilidade
Pesquisas mostraram que o usuário freqüente tem o número de espermatozóides reduzido. Ainda assim não está comprovado que maconha seja causa de infertilidade ou impotência.
Efeitos da maconha na imunidade
As pesquisas vêm buscando compreender a relação entre a maconha e o sistema imunológico. No entanto, não existem evidências que liguem a maconha a alterações imunológicas persistentes ou aumento da incidência de infecções.
Efeitos da maconha no cérebro e no desenvolvimento de doenças psiquiátricas
Está bem documentado que a intoxicação por maconha pode causar sintomas psicóticos breves, tais como delírios de perseguição. Adicionalmente, usuários pesados e crônicos têm maior chance de desenvolver quadros psicóticos crônicos como a esquizofrenia.
O desenvolvimento de tais quadros psicóticos está relacionado à dose e freqüência de uso.
Efeitos da maconha na gravidez
O uso de qualquer substância psicoativa durante a gravidez representa um risco para a mãe e o bebê. E no caso da maconha, não poderia ser diferente. Algumas pesquisas apontaram uma tendência de filhos de mães que usaram maconha durante a gravidez de nascer com menor peso.
Fontes e referências
Compton. W. The Journal of the American Medical Association, 2004; vol 291: pp 2114-2121.
National Institute on Drug Abuse: "NIDA Info Facts: Marijuana."
The Medical Letter on Drugs & Therapeutics, 2002; vol 44: pp 71-73.
National Highway Traffic Safety Administration: "Cannabis/Marijuana."
American Psychiatric Association, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition, 1994.
Nocon, A. Journal of Psychiatric Research, 2006; vol 40: pp 394-403.
Kolodny, R. New England Journal of Medicine, 1974; vol 290: pp 872-74.
Nahas, G. Marijuana and Medicine, Humana Press, 2001.
Tashkin, D. American Review of Respiratory Disease, 1987; vol 135: pp 209-16.
Jones, R. National Institute on Drug Abuse Research Monograph 14, 1977.
Nocon, A. Journal of Psychiatric Research, 2006; vol 40: pp 394-403

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terça-feira, 12 de maio de 2009

A verdade sobre a MACONHA

Saiba mais sobre os efeitos da maconha, desvende os mitos e entenda o seu real impacto em diversos aspectos da saúde.
Existe um debate caloroso entre os defensores da legalização da maconha e aqueles que desejam mantê-la como droga ilícita. É muito difícil abordar este assunto, visto que, envolve questões não somente de saúde, mas também sociais, políticas e até mesmo de cunho moral e religioso.
A sociedade moderna está travando uma verdadeira guerra contra as drogas, mas o placar anda pessimista, com o consumo aumentando em praticamente todas as partes do mundo. A condição ilegal do consumo, produção e comercialização de drogas ilícitas tem contribuído para criação de toda uma rede de negócios criminosos que fomentam violência e miséria em todo mundo.
Tendo como ponto de partida estes argumentos, movimentos de cidadãos vêm buscando espaço para discutir a descriminalização da maconha. Diversas questões são levantadas na visão destes movimentos: “Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? Ou o tabaco? Ou o álcool?”
Outra questão levantada são os efeitos do uso recreacional e seu potencial de dependência para o indivíduo.
O tema é altamente carregado de ideologia e as pessoas têm convicções tão profundas sobre ele que qualquer convite ao debate pode ser interpretado como "apologia às drogas" e, portanto, punível com cadeia.
O Banco de Saúde reuniu nesta matéria diversas informações sobre maconha e seu impacto na saúde, com intuito de esclarecer sobre este tema polêmico.
Os efeitos da maconha (THC)
Os efeitos da maconha variam muito, dependendo da qualidade da erva, da quantidade consumida, da forma de consumo e da experiência do usuário. Os efeitos psicológicos da maconha incluem:
Alteração do humor, com tendência a euforia e relaxamento,
Distorções espaço-temporais,
Sensação de insights ou pensamentos mágicos,
Taquicardia,
Dilatação dos vasos sanguíneos oculares,
Boca seca,
Aumento do apetite,
Tontura.
Entretanto, doses elevadas podem provocar uma intoxicação aguda com alucinações audio-visuais, ansiedade, depressão, reações paranóicas e outras psicoses, além de incoordenação motora e desconforto físico.
Maconha faz mal à saúde?
Depois de mais de um século de pesquisas, a resposta não é simplista e necessita de uma avaliação em relação ao padrão de consumo e ao aspecto analisado. Veja abaixo um resumo do que se sabe:
Efeitos da maconha: Dependência
As estatísticas americanas mostram que 1% dos usuários de maconha faz uso pesado ou prejudicial, enquanto um a cada 300 usuários apresentam dependência de acordo com os critérios do DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças).
Muitos especialistas apontam que os efeitos da maconha podem estar ficando mais potentes. Ao longo dos últimos 40 anos, foi feito um melhoramento genético, cruzando plantas com alto teor de THC. Surgiram variedades como o Skank.
O fato é que, para quem é dependente maconha faz muito mal. Isso é especialmente verdadeiro para crianças e adolescentes, que não deveriam estar expostos a nenhuma forma de droga lícita ou ilícita.
Efeitos da maconha no desenvolvimento do câncer
Por muito tempo, os riscos do cigarro foram negligenciados e só nas últimas duas décadas ficou claro que havia uma bomba-relógio armada - porque os danos só se manifestam depois de décadas de uso contínuo. Há o temor de que os efeitos da maconha na indução do câncer possam se manifestar tardiamente.
Até o momento não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e outros associados ao cigarro, principalmente em usuários eventuais. No entanto usuários diários e por períodos maiores que 10 anos têm uma chance maior de desenvolver câncer.
Efeitos da maconha no cérebro e personalidade
A idéia de que maconha mata neurônios é repetida há décadas, mas não passa de mito.
Com relação a alterações fisiológicas e psicológicas, muitas experiências foram feitas revelando que o usuário de maconha, no momento do uso, fica com a memória de curto prazo prejudicada. Mas esse dano não é permanente. Basta interromper o uso que tudo volta a funcionar normalmente.
Os efeitos da maconha sobre raciocínio e coordenação motora são semelhantes, que ficam mais lentos quando o usuário fuma muito freqüentemente.
No entanto, existem pesquisas com usuários "pesados" e crônicos (aqueles que fumam vários baseados por dia há mais de 15 anos), mostrando que a concentração, memória, e raciocínio podem estar prejudicados de forma permanente.
Na comparação com o álcool, a maconha leva grande vantagem: beber muito provoca danos cerebrais irreparáveis e destrói a memória.
O maior risco para pessoas dependentes ou que fazem uso pesado da maconha é a síndrome amotivacional, nome que se dá à completa perda de interesse que a droga causa em alguns indivíduos.
Efeitos da maconha no coração
O princípio ativo da maconha, o THC, dilata os vasos sangüíneos e acelera os batimentos cardíacos. Isto por si só não oferece risco para a maioria dos usuários. No entanto, os efeitos da maconha em pessoas com problemas cardíacos podem agravar a doença.
Efeitos da maconha na fertilidade
Pesquisas mostraram que o usuário freqüente tem o número de espermatozóides reduzido. Ainda assim não está comprovado que maconha seja causa de infertilidade ou impotência.
Efeitos da maconha na imunidade
As pesquisas vêm buscando compreender a relação entre a maconha e o sistema imunológico. No entanto, não existem evidências que liguem a maconha a alterações imunológicas persistentes ou aumento da incidência de infecções.
Efeitos da maconha no cérebro e no desenvolvimento de doenças psiquiátricas
Está bem documentado que a intoxicação por maconha pode causar sintomas psicóticos breves, tais como delírios de perseguição. Adicionalmente, usuários pesados e crônicos têm maior chance de desenvolver quadros psicóticos crônicos como a esquizofrenia.
O desenvolvimento de tais quadros psicóticos está relacionado à dose e freqüência de uso.
Efeitos da maconha na gravidez
O uso de qualquer substância psicoativa durante a gravidez representa um risco para a mãe e o bebê. E no caso da maconha, não poderia ser diferente. Algumas pesquisas apontaram uma tendência de filhos de mães que usaram maconha durante a gravidez de nascer com menor peso.
Fontes e referências
Compton. W. The Journal of the American Medical Association, 2004; vol 291: pp 2114-2121.
National Institute on Drug Abuse: "NIDA Info Facts: Marijuana."
The Medical Letter on Drugs & Therapeutics, 2002; vol 44: pp 71-73.
National Highway Traffic Safety Administration: "Cannabis/Marijuana."
American Psychiatric Association, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition, 1994.
Nocon, A. Journal of Psychiatric Research, 2006; vol 40: pp 394-403.
Kolodny, R. New England Journal of Medicine, 1974; vol 290: pp 872-74.
Nahas, G. Marijuana and Medicine, Humana Press, 2001.
Tashkin, D. American Review of Respiratory Disease, 1987; vol 135: pp 209-16.
Jones, R. National Institute on Drug Abuse Research Monograph 14, 1977.
Nocon, A. Journal of Psychiatric Research, 2006; vol 40: pp 394-403

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